11.11.12

Da Impossibilidade Axiomática da Gênesis como Sustentáculo da Cosmogonia, da Impossibilidade da Cosmogonia e de Alguns dos Princípios Gerais da Holocosmologia: Considerações sobre as Relações entre Espaço-Tempo (E-t), Consciência (C) e Estados de Consciência (e-C)

Por Dr. Fernando Salvino (MSc)
Parapsicólogo Clínico, Psicoterapeuta
Conscienciólogo e Projeciólogo
NIAC - Núcleo de Investigações Avançadas da Consciência (coord.)
LAC - Laboratório de Autopesquisa da Consciência - HU/UFSC/Projeto Amanhecer (coord.)



Obs: este ensaio é um sub-ensaio de um ensaio mais amplo, escrito em partes sendo que algumas destas partes ou sub-ensaios já foram publicados e constam nas referências ao final expostas. O ensaio integral expressará a fusão coerente de todos os ensaios, expondo os traços ainda esboçantes da futura cosmologia, ou a Holocosmologia.


I – Da Introdução e Explanação do Problema de Investigação (Sobre o Axioma 1)
Sobre o Início do Cosmos, o Começo do Tempo e do Espaço, a Existência de "Deus" e "Big Bang"...

A gênesis é o axioma cosmológico o qual parte-se do princípio que o Cosmos tem uma origem num passado muito, muito antigo, que foge mesmo à sua contagem cronológica, migrando para as unidades dos “n” anos-luz adentro da história cósmica. Esta origem significa o começo de Tudo, e este tudo é o que chamamos de Cosmos. E o começo de tudo é o início do tempo e, por conseguinte, do espaço onde os fenômenos ocorrem, das coisas e dos seres vivos. Esta concepção está como veremos, arraigada em nosso processamento cognitivo enquanto axioma constituinte e potente de nossa subjetividade e significação da realidade. 

A forma como este começo se deu varia de acordo com os múltiplos axiomas existentes e podemos dividi-los em dois grandes grupos: (1) causalidade inteligente; (2) causalidade física.

O axioma da causalidade cosmológica inteligente nos remete ao pressuposto do “Criador”, descrito a partir de diversos nomes, tais como Deus, Jeováh, Allah, Brahman, etc. Assim este Ser é quem a partir de sua ação inteligente criou o Cosmos e todas as coisas existentes em seu espaço, dando início ao tempo e ao espaço (espaço-tempo). Já o axioma da causalidade física, nos remete ao mesmo modelo, porém, acredita-se que o Cosmos teve um início físico a partir de explosão (Big Bang) ou qualquer outra concepção isenta de causalidade inteligente, como se o Cosmos tivesse existido do “nada”. Quanto ao axioma da existência cósmica a partir do “nada”, temos a cosmologia taoísta, porém, ainda assim, mesmo o “nada” tendo criado o cosmos, a cosmologia taoísta enfatiza uma sequência cronológica de geração. 

Os axiomas cosmológicos são, portanto, genéticos, ou seja, partem do princípio de que o Cosmos teve um início espaço-temporal onde os demais fenômenos deram prosseguimento em sucessão de eventos, divergindo apenas da concepção de causalidade, ora uma defendendo a causalidade inteligente, ora outra defendendo a causalidade puramente física, destituída de inteligência. O axioma genético, é, portanto, a Gênesis.

A primeira é dominada pelas religiões e, a segunda, pela moderna cosmologia que, tendo raízes na física, domina o modelo científico vigente que parte do axioma de que a matéria é a causa da consciência/inteligência/espírito/alma – aqui, portanto a alma é uma resultante material na gênesis. Por outro lado, a primeira salienta que sendo a causa inteligente, então, esta causa (o Criador ou o “Nada”) foi o que criou os espíritos ou as almas dos homens, dos animais, das plantas, etc. Este modelo é desenvolvido pelas religiões, cada qual de uma forma bastante específica, e que foge a este ensaio. Vamos permanecer aqui somente no exame axiomático da Gênesis enquanto possibilidade para a Cosmogonia e mesmo para a Cosmologia.

De forma a resumir o acima exposto, temos que o axioma geral da Cosmologia, incluindo as cosmologias religiosas e a assim considerada científica, é a de que o Cosmos tem uma gênesis, ou seja, obedece a um movimento de geração ou criação cronológica onde este movimento tem um início. Este início é o início do espaço-tempo.

II – Sobre o Axioma II: 
Sobre o Cosmos sem Deus, sem Criação, sem Começo, sem Fim...

O axioma que agora pretendo dissertar é diferente do primeiro axioma. Porém, parto do pressuposto que me parece mais adequado a uma moderna Cosmologia. Este axioma considera o Cosmos como uma realidade incriada e, portanto, isento de Gênesis e, mais especificamente, de qualquer inteligência onipotente criadora, ou Deus. Estamos aqui falando de um Cosmos inteligente, mas, incriado e, portanto, isento de Deus. É uma Cosmologia isenta de gênesis e do Deus criador, porém, trata-se de uma Cosmologia Holointeligente, mais complexa do que a Cosmologia até então trabalhada.

Por realidade incriada compreende-se que o Cosmos não teve início tal como compreendemos esta palavra. Este aspecto de não ter início, significa que o Cosmos não surgiu em algum momento do tempo, ou melhor, não existe o que chamamos de “começo do tempo”, um tempo “0” absoluto donde tudo provém e donde tudo começou.

O Cosmos a partir deste axioma, sempre existiu e sempre existirá, ou ainda, falar em existência e não-existência do Cosmos apresenta-se como conceitos sem aplicabilidade. Assim, a existência do Cosmos é eterna, temporalmente falando, e infinita, espacialmente expondo. Desta forma, o espaço-tempo cosmológico é eterno-infinito, ou E-tC = EI. E a Cosmogonia isenta de Gênesis.

O ponto de partida cosmológico de que o Cosmos não tem ponto de partida favorece o entendimento de várias realidades, dentre elas, a relação entre espaço-tempo e estado de consciência. A relação entre espaço-tempo e consciência é direta, na seguinte fórmula:

E-t ≈ e-C

Assim, temos que espaço-tempo é realidade fundida ao estado-de-consciência. Uma realidade se conecta noutra e estão sempre unidas, melhor dizendo, numa estrutura de 5 dimensões básicas: espaço-tempo-consciência.

Os experimentos cosmoprojeciológicos, especialmente estes, são os pontos de partida experimentais para o entendimento cosmológico destes aspectos. Nas vivências extracorpóreas, dependendo da dimensão ou estado de consciência a consciência projetada se encontra, a deformação do espaço-tempo mostra-se como proporcional ao estado de consciência do projetor. Assim, existem dimensões o qual a consciência percebendo a eternidade do tempo ao mesmo tempo, sente a infinitude do espaço. Assim, quanto mais a consciência se projeta para os confins do infinito cósmico maior é a sensação de eternidade temporal e infinito espacial. Assim, temos a fórmula:

↑Dk-pc ≈ E-t (∞)

Sendo que:

Dk = dimensão extrafísica cosmológica
Pc = projeção consciente para fora do corpo (soma e psicossoma)
E-t (∞) = espaço-tempo infinito.

Diante disso, o espaço-tempo cósmico por excelência é eterno-infinito. E, se em dimensões extrafísicas cósmicas a consciência percebe ou constata sua cosmicidade e ao mesmo tempo sente como se fundida, diluída no cosmos eterno-infinito, a consciência é realidade integrante, ou melhor, completamente conectada, fundida, do Cosmos. Porém, isto não quer dizer que por ser parte integrante do Cosmos, a gênesis nos serve como axioma da Cosmologia. 

Pelo contrário, em sendo a consciência realidade integrante do Cosmos, ou seja, aspecto essencial na composição ou constituição do Universo, e; em sendo a consciência um centro de inteligência criativa e por ser criativa modifica seu entorno e por consequência, o Cosmos, logo, a gênesis não teve início, mas permanece ocorrendo na eternidade-infinita do Cosmos, sem ter iniciado, e sem ter um fim adiante. Diante disso, inexiste Gênesis.

Devido ao fato do Cosmos não ter tido início e, por não ter tido início não possui fim, vemos aquilo que chamamos de “vida” e “morte” como aspectos da sucessão eterna-infinita dos processos cosmológicos necessários para a manutenção da harmonia cósmica. Este ponto de vista exclui conceitos como “procedência extrafísica” ou “procedência extrafísica de origem” ou qualquer outra concepção que contextualiza uma origem para a consciência. A consciência não tem origem, ela simplesmente existe num universo não-local e, por existir somente, sua morada é onde se manifesta, ad infinitum, expressando a característica de um cosmonomadismo infinito-eterno. Este cosmonomadismo é evidenciado pela oscilação de moradas cósmicas e dimensionais, de alterações de grupos familiares, papéis sociais, amigos, relacionamentos, ambientes, cidades e países, planetas, sexossoma (gênero), etc., expondo a natureza não-local e móbil da consciência. 

As evidências projeciológicas apontam também para a habitabilidade extrafísica de consciências, ou seja, o cosmos é muito mais infinito que pressupúnhamos. Além de apresentar uma eternidade-infinitude observável no que chamamos de universo físico, esta mesma eternidade-infinitude é constatada no além-físico, nas dimensões de número infinito e de tempo eterno. O Cosmos apresenta número de dimensões infinitas e cuja formação de dimensões ocorre continuamente, em nascimento e morte de dimensões, assim como em imigrações e emigrações de consciências em movimento interdimensional sem começo e sem fim. O conceito de evolução é a de evolução sempre existente, sem começo e sem fim. Se dimensões são também estados de consciência, dimensões nascem e morrem como qualquer processo cosmológico, como o nascimento e morte de estrelas e universos (novas branas).

Da mesma forma que a quantidade de números que existem entre o 1 e o 2 é infinita, assim é o que ocorre entre as dimensões. O Cosmos, pois apresenta-se como uma realidade de infinita transcendência eterna, sem um começo e sem fim. Assim, inexistem múltiplas dimensões, mas uma, somente, cuja fronteira entre as aparentes dimensões são apenas resultante da necessidade de discernir uma coisa doutra, mas que na essência é a mesma em variações ad infinitum. Diante disso temos a holodimensionalidade no holocosmos.

A partir deste aspecto cosmológico, estamos apresentando um Cosmos sem Criador, sem Deus, sem Big Bang, sem qualquer possibilidade genética para um suposto começo de tudo. O axioma aqui exposto exclui um princípio criador, porque aqui demonstro que se trata de equívoco lógico, melhor, cosmológico. E a lógica que aqui apresento é a lógica inclusa do infinito: infinito em tempo e espaço (espaço-tempo infinito). Sem a lógica inclusa do infinito torna-se inviável compreendermos a cosmologia enquanto um movimento sem começo nem fim, ocorrente na eternidade do tempo e na infinitude do espaço, sem origem e sem Criador. Deus, portanto, manifesta-se como axioma não recomendado para a Cosmologia, por outro lado, torna-se inviável compreendermos a Cosmologia isenta de inteligência, ou melhor, não situando a inteligência como o eixo cosmológico.

Os experimentos projeciológicos que viabilizam à consciência estar em outras dimensões além da dimensão na Terra, concorre para a percepção direta, constatação experimental da fusão entre o cosmos e a inteligência (consciência, alma, espírito, psique). O movimento cosmológico é, no axioma 2, um movimento de fusão cosmológica de consciência-energia em unidade indissociável. Este aspecto do axioma permanece evidenciável por projeções conscientes para fora do planeta Terra, e contato com os conselhos cosmológicos responsáveis pela Calibração Cosmológica. O axioma 2 apresenta sua raiz primária na constatação experimental da Calibração Cosmológica. Esta realidade cosmológica é evidência direta do espaço-tempo simultâneo, onde passado-presente-futuro operam-se num continuum sem começo nem fim. E, portanto, da eternidade do tempo e da infinitude do espaço.

Instaura-se com isso, uma nova etapa da cosmologia na Terra: a Holocosmologia. A Holocosmologia é a ciência que investiga o Cosmos do ponto de vista integral, incluindo a consciência como aspecto essencial do cosmos, e não somente a matéria-energia, o espaço-tempo, a astrofísica, e assim por diante, utilizando tantos os instrumentos físicos de observação astronômica e a ciência cosmológica geral, como os avançados recursos da cosmoprojeciologia para a investigação experimental da manifestação da consciência noutras dimensões cósmicas além da Terra e deste sistema Solar, conhecimento de inteligências cosmológicas, a cosmoengenharia e assim por diante.

III - Das Reflexões Iniciais

O ensaio refere-se a um exame rápido da gênesis enquanto axioma cosmológico. Cumpre dizer que a conclusão inconclusiva de que ao falar em Cosmos podemos dispensar completamente qualquer noção de começo, meio e fim, ainda sim nos remete a outro espectro de investigação, que é o campo daquilo que chamarei de ICI – Inteligência Cosmológica Infinita ou a Holointeligência Cosmológica.

Diante do fato de que inexiste Deus ou o princípio criador do Cosmos, em virtude de inexistir começo do tempo e do espaço (espaço-tempo) e diante disso, inexistir fim (o fim do espaço-tempo), então, não podemos trazer Deus como o Criador, porque não há o Criador, mas a permanente criação, que chamamos aqui de Evolução. O "criacionismo" aqui é substituído pela Evoluciologia Holocosmológica e Holoconsciencial.

O Cosmos sempre existiu e sempre existirá. A consciência da mesma forma, sempre existiu e sempre existirá, e manterá sua natureza móvel no e pelo cosmos infinito, sem limites de espaço-tempo evolutivo, independente do local onde se manifestará. Consciência é realidade não-local e, portanto inexiste procedência ou origem para a mesma. Com este alinhamento adentramos noutro problema de investigação, que é o da inteligência e do da conscienciogênese. Se o cosmos não fora criado, logo, nem mesmo as consciências também o foram. Falar em “primopensene”, ou o primeiro pensamento cósmico é ilógico frente à realidade cósmica incriada e sempre existente. 

Em projeções conscientes psi-P (psi-pura) ou chamada de mentalsoma (apesar de não existir possibilidade da mente se corporificar enquanto mente, porque ela é não-local), nas dimensões e seus estados de consciência mais cosmológicos e ampliados, holotrópicos, conjecturamos a dedução até mesmo parapsíquica da existência da ICI. Porém, ICI não é Deus. Deus, como afirmei acima, não existe tal como compreendemos. Se chamarmos de Deus a ICI, então, estamos retirando de Deus seu poder de criador do Cosmos e das realidades, porque como disse, o Cosmo foi incriado, sempre existiu. Independente do nome, ICI é a tradução científica atual para designar o holocampo holodimensional de cosmointeligência onipresente em fusão de campo total-infinito, composto pelas inteligências cosmoamparadoras de número infinito, interpenetrando tudo o que existe em sincronização de espaço-tempo holodimensional simultâneo, sincronizando a astrofísica holodimensional com todos os fenômenos de ordem da consciência e unificando a evolução enquanto um holomovimento cosmológico inteligente infinito e, cuja ordem implicada e explicada alternam-se continuamente em movimentos oscilatórios obedecendo à calibração cosmológica.

O holocampo cosmológico adentra num espectro unificado, fundido, onde as infinitas dimensões são uma única e mesma dimensão. Neste nível de consciência caracteriza-se a vida como manifestação da inteligência criativa onipresente, eterna e infinita. Mas não é Deus. Deus não existe. Na astrofísica galáctica e cósmica, ultrapassando os limites dos anos-luz, das hiperdistâncias, e de todos os grandes enigmas cosmológicos como buracos negros, buracos de minhoca, etc, temos que nas esferas mais altas de consciência, as inteligências coordenadoras da harmonia cosmo-consciencial (“sincronizadoras”), vão de espectro a espectro, pertencendo a níveis cada vez mais amplos de área de sincronização ad infinitum. É neste holocampo infinito que deduzimos extrafisicamente a existência de ICI como eixo cosmológico inteligente, onipresente e holoirradiador do holocampo informacional psi-cósmico, simultâneo, cosmoevolutivo. E, se nas esferas não tão amplas de consciência a benevolência cósmica e a inteligência avançada manifestam-se presentes como carregadoras da intencionalidade benigna do holocampo cosmológico, logo, nas esferas mais amplas e cosmificantes tais traços se manifestam ainda mais aguçados até níveis incomensuráveis e inimagináveis para nós.

As consequências de tal realidade para a consciência são muitas, algumas delas são aquilo que chamei de lógica inclusa do infinito (L∞) enquanto forma de processamento cognitivo para a inclusão do infinito no dia a dia de nossas vidas. Talvez o nome mais apropriado seja cognição inclusa do infinito. Isto equivale a termos uma noção mais clara do que é o tempo e o espaço (espaço-tempo), enquanto realidade fundida na consciência, ou o espaço-tempo-consciência, enquanto medida de calibração cosmológica, desde os níveis micro, como em nossa realidade individual, como nos níveis macrocósmicos. 

A cosmologia torna-se, portanto, inteligente, sem Deus, sem Big Bang, e holocoordenada em holomovimento holodimensional inteligente infinito em eterna evolução. A holocoordenação ocorre através da Calibração Cosmológica em holocampo psicônico onipresente associado a raios holoabrangentes, incluindo os campos de sistemas estelares, planetários, galácticos, aglomerados galácticos, os vazios intergalácticos e a correlação destas realidades da alta complexidade cosmológica com a atuação inteligente das consciências cosmológicas da alta evolução do Universo. O holocampo psicônico, de natureza psíquica é onipresente e interpenetra tudo com sua frequência suave, informacional, similar a realidade ainda não compreendida da Energia Escura. A Energia Escura compõe o grande campo maior do cosmos e atua como agente modelador de galáxias e outras realidades astrofísicas. E tal Energia Escura parece ser exatamente a contra-parte física do holocampo psicônico relacionado à Calibração Cosmológica, processo este que realiza a sincronização holodimensional e a fusão total de consciência-energia.

O Cosmos pois, não fora criado por uma inteligência e não houve qualquer início daquilo que chamamos de espaço-tempo, assim como não surgiu a partir de um Big Bang e nem de colisões de branas. O Cosmos ultrapassa as noções de espaço-tempo e criação, sendo mais matematicamente exato afirmarmos que o Cosmos sempre existiu na eternidade do tempo e na infinitude do espaço (espaço-tempo infinito). Por outro lado, constata-se em dimensões cósmicas muito além da Terra, a inexistência de espaço-tempo tal como compreendemos aqui na Terra e aponta para a existência de dimensões conscienciais puras, dimensões estas do cosmos compostas somente de consciência e de energia puramente psíquica (dimensão psicônica), em campo espaço-tempo inteligente. Da mesma forma, inexiste a gênese da consciência (e tal axioma vai de encontro a outros ensaios que eu publiquei sobre a conscienciogênese e cosmogênese, assim como a gênese do cosmodireito). Consciências não foram criadas, e nem surgiram. Consciências são realidades que ultrapassam as noções de nascimento e morte, portanto, de gênese. Consciência é realidade não-local, não é terrestre, não é extraterrestre, não é intrafísica, não é extrafísica. Consciência pertence a outra ordem cosmológica, dimensão própria do universo, ordem esta que atua enquanto fusão cosmológica de consciência-energia-matéria-espaço-tempo.

O ensaio é menos que um ensaio. É um esboço, um rascunho bastante temporário sujeito a periódicas revisões e atualizações conforme se encaminham as investigações. Portanto, vamos tomar as informações aqui como desenhos ainda iniciais de uma ciência realmente avançada, talvez, a mais avançada que a Terra já teve, pois poderá unificar a ciência num único campo de conhecimento integrado, fundido, incluindo a compreensão da psicopatologia do ponto de vista holocosmológico.


Referências para Aprofundamento:

Gerais:

ARGÜELES, José. O Fator Maia. Cultrix.
BLAVATSKI, Helena. A doutrina Secreta: Cosmogênese.
CASTANEDA, Carlos. O Presente da Águia.
_____. Porta para o Infinito.
_____. O Lado Ativo do Infinito.
CONFÚCIO. Os Anacletos. Pocket. 2000.
FLAMMARION, Camile. Pluralidade dos Mundos Habitados.
_____. Narrações do Infinito.
HANDEL, Max. O Conceito Rozacruz do Cosmos.
REVAIL, Hipolitté (pseud. Allan Kardec). A Gênese. FEB.
______. O Livro dos Médiuns. FEB.
______. O Livro dos Espíritos. FEB.
______. O Céu e o Inferno. FEB.
______. Revista Espírita. FEB. 
SARTI, Geraldo. Psicons. 1992. ABRAP.
TZU, Lao. Tao te King. Ed. Pensamento, 2002.
UBALDI, Pietro. A Grande Síntese.
VIEIRA, Waldo. Projeciologia. Panorama das Experiências da Consciência fora do Corpo Humano. IIPC.
WILHELM, Richard (trad). I CHING - O Livro das Mutações. Ed. Pensamento.

Específicas:

SALVINO, Fernando e KILIAN, Guilherme. Sobre o Acesso Experimental ao Holocampo Cosmológico: Do Primeiro e Segundo Experimento Laboratorial - Retrocognição ao Último Período Intermissivo. (clique aqui)
SALVINO, Fernando e SARTI, Geraldo. É Também Psíquica a Gravitação? Algumas Implicações da Projeciologia, Física Moderna e Psicons. (clique aqui)
SALVINO, Fernando. Calibração Cosmológica ou Sabedoria Divina? (clique aqui)
______. Ensaio Preliminar sobre a Lógica Inclusa do Infinito e a Irrupção da Transciência. (clique aqui). 
______. Cosmoprojeciologia: Investigação Cosmológica através da Projeção da Consciência para fora do Corpo Humano" (clique aqui).
______. Breves Considerações sobre o Acesso Experimental ao Holocampo Cosmológico. (clique aqui)
______. Relação Bóson de Higgs - Intelectons, Intenção do Pesquisador e PK. (clique aqui)
______. Ensaio sobre a Taxonomia das Experiências Extraterrestriológicas. (clique aqui)
______. Onde a Ciência Termina? (clique aqui)
______. Cosmocracia e Comunidade Cosmoética Universal. (clique aqui)
______. Ultrapassando a Fronteira do Ego: Minha Experiência com Cosmoconsciência. (clique aqui)
______. A Ciência Universal da Benevolência e do Amor. (clique aqui)
______. Registros Pessoais. Sem data.
SCIENTIFIC AMERICAN BRASIL. Mistérios Profundos do Tempo. Edição Especial Física (1).
______. Enigmas do Começo e Fim do Tempo. Edição Especial Física (2).
______. O Passado e o Presente do Cosmos. Edição Especial. 2ª Ed. nº 27.
______. Multiversos são Reais? Ed. nº 112.
______. Buraco Negro no Coração da Galáxia. A benevolência do Buraco Negro. Ed. nº 124.
______. Buracos Negros: As Criaturas mais Exóticas do Cosmos. Edição Especial. Nº 18.
______. As Diferentes Faces do Infinito. Edição Especial. nº 15.
______. A Mão Invisível do Cosmos. In Fronteiras da Física 2. Edição Especial N° 02.


Outras:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cosmologia
http://www.eba.ufmg.br/hololab/reflexoes_02.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Holomovimento
http://www.ifi.unicamp.br/~dfigueir/holosite/glossario.htm

Obs: Em constante atualização.