3.12.12

Esboço de uma Metodologia Cosmoprojeciológica para a Holocosmologia e Outras Reflexões



Cosmoprojeciologia
Por Dr. Fernando Salvino (MSc)
Parapsicólogo, Psicoterapeuta, Projeciólogo, Conscienciólogo
LAC - Laboratório de Autopesquisa da Consciência - Coordenador.
FEBRAP/ABRAP



"Não desejo que acredite em nada do que escrevi. Digo: Experimentai! E então saberás!" Sylvan J. Muldoon, 1929.



I - Das Considerações Gerais sobre os Limites da Cosmologia Moderna e a Irrupção da Holocosmologia

A metodologia em Holocosmologia é das mais complexas e difíceis de ser implementada, daí a razão pelo qual será tal ciência compartilhada somente daqui um tempo cronológico na Terra suficientemente distante, sem que eu tenha qualquer expectativa de que seja diferente. É provável que eu ainda dessome desta existência e ressome umas tantas vezes sem que tal ciência ainda tenha sido sequer aceita e mesmo desenvolvida por um grupo de pesquisadores cosmoprojetores, em escala maior. Ademais, o mometum calibratório não é ainda o da massificação das ciências avançadas, em virtude do nivelamento evolutivo geral da consciência no planeta, ainda envolta pelos interesses restritos às seduções próprias da realidade material, física, e a psicopatologia e sociopsicopatologia grave. Em virtude disso meu trabalho em consultório é dos mais necessários, prioritários, junto com os psiquiatras, psicólogos, clínicos gerais, terapeutas alternativos e tantos outros que cooperam com a saúde pública.

A Holocosmologia só poderá ser construída a partir dos experimentos cosmoprojeciológicos, ademais, ficaremos restritos a uma Cosmologia ainda envolta pela astronomia, astrofísica, astrobiologia e outras áreas avançadas, mas ainda físicas. Por outro lado, temos as vertentes cosmológicas místicas e ocultistas, quando não raro pictóricas e simbólicas, tais como as cosmologias rozacruz, teosófica, antroposófica, taoista e das mais complexas, a maia.

No estudo comparativo das Cosmologias temos um dos métodos que podem ser usados em Holocosmologia, mas não basta, porque ficaríamos ainda restritos ao método mais bibliográfico, de revisões teóricas sobre saberes complexos e que necessitam de experimentações parapsíquicas. E este é o limite imposto pelas cosmologias alternativas à cosmologia moderna: o método.

O tipo de conhecimento elaborado pelos métodos de observação na cosmologia moderna variam dos potentíssimos observatórios astronômicos à matemática avançada, passando por pesados conhecimentos em física, astrofísica e outros saberes, como a mecânica quântica. As especulações teóricas são complexos constructos matemáticos até num espectro mais adiante, na cosmologia derivada da teoria dos psicons (Sarti).

Por outro lado, as Cosmologias alternativas nos dão pistas de uma outra metodologia, além da observacional tal como a utilizada pela astronomia e acima citado. Baseado em uma suposição lógica e mesmo experimental, temos que os antigos povos ergueram suas cosmologias a partir do parapsiquismo, ou a experimentação cosmológica direta pela via consciencial (projetabilidade da consciência além do corpo).

O método é parecido com o da cosmologia moderna, com a exceção que a consciência é que se projeta, ao invés de construirmos potentes equipamentos observacionais e captadores de ondas de rádio de magna tecnologia.

A projetabilidade da consciência apresenta vantagens enquanto episteme metodológica para a Holocosmologia. A primeira delas é que nós mesmos, projetados para fora do corpo podemos fazer viagens estelares e realizar observações diretas e incluindo, expandir a astrobiologia para os espectros multidimensionais do Cosmos, comprovando a teoria dos universos múltiplos, das múltiplas dimensões, de forma direta, sem maiores especulações teóricas e debates desnecessários. A consciência pode se projetar para outros espectros do espaço-tempo, num holocampo mnemônico, recordando os períodos onde vivia em outras dimensões, nos intervalos cronológicos entre vidas humanas, aqui na Terra. Investigando somente sua própria memória, seu passado atemporal, podemos constatar o Cosmos e sua natureza holodimensional e muitas outras realidades, principalmente a aqui exposta, a das hiperdimensões cosmológicas e os vazios interplanetários, interestelares povoados consciencialmente e mesmo da astrobiologia consciencial, povoada além da Terra, em outras dimensões, cuja manifestação de vida inteligente pelo Cosmos afora é constatável experimentalmente sem qualquer necessidade de maiores gastos vultosos com radiotelescópios em detrimentos de prioridades na Terra, como a redistribuição financeira e material para os povos menos favorecidos.

Os povos antigos, principalmente os maias, apresentam fortes evidências de que tinham noção experimental direta principalmente da calibração cosmológica, porém, em uma forma de comunicação quase inviável de ser compartilhada, que é o complexo Tzolki´n. Apresentam uma noção clara de que o núcleo da galáxia, Hunab´ku, o doador do movimento e do ritmo, é centro inteligente e irradiador de informação. Esta concepção modernamente falando, encontra acolhimento na compreensão cosmológica em Sarti, quando postula que o buraco negro pode ser uma dimensão mental da galáxia, portanto, das galáxias.

As experimentações cosmoprojeciológicas deverão com o passar das décadas expandirem-se para as viagens galácticas orientadas pelos amparadores cósmicos para fins de observação direta de buracos negros e de exame em projeções mentais do horizonte de eventos, visto que o psicon não sofre ação significativa alguma no horizonte de eventos. A consciência transitando na dimensão mental e consciencial mais pura, poderá fazer investigações mais precisas e diretas, sem precisar dos instrumentos físicos da astronomia, que ainda mantém o corpo e os olhos do observador aqui na Terra.

Como hipótese direta já podemos pressupor que o povo maia produzia projeções mentais para exame direto da galáxia e diante disso foi construindo uma complexa cosmologia. Mas não podemos parar aqui. As evidências de uso da projetabilidade não significam que os resultados não sejam passíveis de erros observacionais ou de correções de percepção e mesmo de necessidade de uso da matemática como apêndice sempre necessário a uma Holocosmologia. As evidências cosmoprojeciológicas apontam para a cosmoengenharia e, portanto, para uma cosmomatemática e cosmofísica.

Este ensaio é um rabisco. Um esboço que nem pode ser considerado uma introdução. O objetivo é muito simples, é rabiscar uma tentativa de expor um conjunto possível de métodos que constituem a metodologia qualitativa, auto-experimental direta, do amplo espectro holodimensional do Cosmos, para fins de desenvolvimento progressivo da ciência cosmológica do futuro, a Holocosmologia.

Peço a compreensão do leitor diante de minha incapacidade de escrever melhor e de expressar  ainda de forma mais clara meu pensamento, a metodologia e este assunto, pois admito que a dificuldade é muito grande e que a preocupação em tornar tal área compreensível e possível de ser comunicável é a prioridade. Assim, com o tempo, pressuponho que as ideias vão se tornando cada vez mais claras e também conforme os experimentos cosmoprojeciológicos vão evoluindo, mais informações vão sendo acessadas e isto vai favorecendo o entendimento mais integral sem a esperança de alcançarmos o infinito, pois não temos condições e mesmo posicionamento calibratório para tal.

II - Das Categorias Auto-Experimentais Cosmoprojeciológicas para a Holocosmologia

Dentre as categorias, temos numa ordem alfabética alguns campos associados ao espectro da metodologia em Holocosmologia:

1. Clarividência Cosmoviajora (Visão Cosmorremota), ligada aos experimentos ultra-transcendentes de contato direto com realidade extraterrestriológica e mesmo a cosmológica, já relatado em ensaios anteriores e os avistamentos de sistemas estelares, consciências de outras orbes do cosmos e assim por diante.

2. Cosmopangrafia, ou a escrita e não raro o desenho, pintura, escultura (psicopictografia) ou outro modo de expressão comunicativa afim, especialmente dedicada aos acessos ao holocampo cosmológico com a participação ativa de minha atividade consciencial conjuntamente com o amparo cosmológico em estados de semi-projeções de mentalsoma e expansão da consciência, dilatação do coronochacra e canalização participativa de informações, na forma de conceitos, idéias, insights, imagens e sensações no campo do sentimento parapsíquico no sentir as realidades cosmológicas, extrafísicas.

3. Cosmopanfonia, ou a comunicação especialmente dedicada a condução de diálogos individuais ou em grupo, visando a geração de holocampo, progressivo, pelo crescendo de idéias, cósmicas e abrangentes, com a proposta de geração de campo de acesso, com participação do amparo cosmológico e conexão ao campo psicônico de natureza cósmica, além da evocação.

4. Cosmoretrocognição, no acesso lúcido à memória extracerebral relativa ao período intermissivo de natureza cosmológica e acessos ao holocampo cosmológico, em projeções de mentalsoma e paratelepatia, próximo ao conscienciês, ou ainda as retrocognições de vidas passadas noutros planetas, vazios interplanetários nas cosmointermissões, e assim por diante.

5. Fenômenos Parapsíquicos ordinários, tais como: telepatia intra e extrafísica, clarividência de consciências extraterrestres em estado de coincidência holossomática, intrafísica, no planeta Terra ou noutro local do cosmo; mediunismo lúcido, associados ao espectro holocosmológico, como o trabalho direto com consciências extrafísicas de natureza mais extraterrestre, etc.

6. Projeção psicossomática lúcida da consciência para fora do corpo, incluindo exoprojeções e expansões de consciência nesta condição, como as viagens estelares em grupos de consciências pesquisadoras.

7. Projeção mental lúcida da consciência para fora do corpo, incluindo as exoprojeções de mentalsoma, a cosmoconsciência e experimentos ultra-transcendentes de travessia de realidades estelares de dimensões astrofísicas colossais, em franca travessia lúcida pelos chamados buraco de minhoca, no interior de estrela, em viagem psicônica acima da luz.


III - Das Dificuldades Iniciais de Aplicabilidade da Metodologia Cosmoprojeciológica

Os sete métodos citados foram todos experimentados por mim, obviamente, ainda em nível inicial, em virtude como falado, da dificuldade em se amadurecer e desenvolver a cosmoprojetabilidade lúcida, dentro dos constructos do discernimento científico. Todos os sete métodos são de dificílima aplicabilidade, porém, com o passar das replicações e amadurecimento, pressuponho que a sua aplicabilidade tornar-se-á mais experimentável. Uma das dificuldades em se aplicar tal método é a própria experiência cosmológica direta. Estas experiências geram na consciência potentes modificações internas, e inclusive, alterações neurológicas e cerebrais, em virtude da cosmodilatação da função ρ (função inibidora do domínio informacional cósmico).

A cosmodilatação da função ρ é quando a consciência experimentalmente é atravessada pelo holocampo infinito do cosmos, gerando alteração permanente na cognição, dando início a cosmocognição, podendo acarretar alterações de curso de rota de vida, prioridades existenciais e alteração de amparabilidade cósmica. Então, com a cosmodilatação da função ρ, a consciência não consegue manter tal dilatação e ainda manter suas atividades rotineiras aqui na Terra, como ser humano. Necessita aprender a cosmodilatar e a cosmocontrair de forma natural, sem recalques de tarefas aqui no planeta e sem abrir mão do dia a dia aqui na Terra, necessário para a evolução integral da consciência. Este movimento despende anos de aprendizagem e estamos aqui falando de um desenvolvimento do "cosmoaparelho" biológico e consciencial, que começa a ficar calibrado para viagens cosmológicas pela holodimensionalidade do cosmos.

Eis que neste momento não estamos mais falando de teléscópios ou radiotelescópios, sondas da alta tecnologia, mas sim, da maturação cósmica da própria consciência e dos veículos holossomáticos, principalmente o cérebro, a estrutura neuroanatômica, a musculatura, a estrutura de base, o campo, o psicossoma e a consciência em si, o corpo mental; onde ela mesma se projeta e se dirige para os confins do cosmos e retorna para contar o que viu e o que encontrou, cientificamente, além do simples "relato de viagem".

IV - Das Cosmo-reflexões

A franca totalidade dos fenômenos vivenciados, fundidos em coesão experiencial, formam uma percepção geral de mundo que pode ser chamada de Holocosmologia. Holocosmologia é a cosmologia integral, que inclui os aspectos qualitativos com os quantitativos da investigação cosmológica, sendo que, os aspectos qualitativos partem da noção do cosmos enquanto realidade inteligente, como tentei demonstrar no ensaio a respeito da impossibilidade axiomática da gêneses como base da cosmologia e outros escritos.

As possibilidades desta nova ciência são de fato, infinitas. Aqui nos encontramos realmente no ilimitado do universo acima da velocidade da luz, em franco deslocamento instantâneo e simultâneo de uma outra ordem física, os psicons, os intelectons e a consciência projetada cosmicamente.